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sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Boa
parte das mensagens que recebo tem como tema um assunto que ainda é
preciso escrever muito para que fique claro, para que se rompam os
estigmas, para que entendam de vez que ser deficiente não quer dizer ser
um “morto-vivo”.
Qualé o tal tema? Eu digo porque eu sou “minino bão”, só por isso. Me perguntam demais “como é namorar um cadeirante”.
De fato, ser da Matrix pode envolver algumas rotinas incomuns para os “normais”, para os andantes. xiste o aspecto de sempre planejar os momentos a dois em ambientes que não sejam o topo do Everest , entender que, em alguns casos, rotinas básicas como fazer aquele “xixo” pode ser diferente (com sonda).
E
tem também a questão da sensibilidade “das partes”, a forma de agir na
hora do sexo, se é preciso ou não dar aquela ajudinha para dar uma
voltinha na praça... Porém, ao mesmo tempo, o gostar, o amar, o se apaixonar .... são iguais!!!!!
Meninas cadeirantes costumam ter labuta maior do que os homens para reorganizarem ou mesmo dar rumo à vida amorosa. Por quê? Porque homem, muitas vezes, avalia a pessoa pela bunda, pelo rebolado, pela facilidade de “traçar” a vítima , pelo comodismo de enxergar a “mulher perfeita” sobretudo pela forma física.
Defendo
o direito das pessoas de se atraírem ou não pelas outras de acordo com
as características que elas expõem, o que pra mim nada tem a ver com
preconceito. Contudo,
quando você vir um casal com uma andante e uma cadeirante ou
vice-versa, não se surpreenda ou comente baixinho “ahhhh, que gracinha”.
A
força que une a mantém as pessoas vai muito além do que os olhos podem
ver. E pode apostar alto que casais que misturam o comum com o “incomum”
costumam viver histórias tórridas de sentimento, de atração e de
querer-bem.
Mas chega de papo, encerro a semana com um relato brilhante e irretocável do meu grande colega e talentoso fotógrafo Rapha Bathe, que namora uma cadeirante e nos conta um pouco sobre o “como que é”?!?! E
o cara tem sorte, viu? Conquistou uma daquelas lindas, daquelas que o
queixo cai quando se vê em cena (tem um trocadilho aqui que não vou
explicar ).
Tenho
certeza ue o texto do Rapha é mais um daqueles que vão entrar para a
história da revolução de idéias propagadas por um lugar chamado “Assim
como Você” (“inzibiiiiido”!!! )
Uma coisa que eu sempre soube é que o amor é bonito em todas as formas. E no caso da Matrix é a mesma coisa! Não é?!
Juro que não entendo porque isso pode ser diferente, para mim, é simplesmente amor. Quando conheci minha namorada, ela já era cadeirante, o que não fez diferença para mim. Me apaixonei pelos seus olhos, seu sorriso e a maneira de falar sobre a vida.
Não
cheguei nem a pensar de imediato como é o relacionamento com uma pessoa
com deficiência, essa curiosidade foi vindo com o tempo, e aí eu
pesquisava na internet, perguntava para ela ou simplesmente aprendia “na
marra”.
Na realidade, eu não posso relatar como um guia a forma de namorar uma pessoa com deficiência, pois cada caso é um caso. Cada pessoa tem o seu nível de independência (tenha ela deficiência ou não!).
A
minha namorada, por exemplo, é mais independente do que muita gente que
anda com as próprias pernas, mas é claro que a gente passa por
situações que apenas um casal da Matrix pode passar, e muitas delas são bem engraçadas.
Uma vez estávamos andando no shopping, de mãos dadas, quando, de repente, uma mulher nos para e diz: Ai gente, me desculpa, mas vocês dois formam um casal tão lindo! Parabéns!
Hahaaha,
tudo bem que a gente realmente é lindo, mas ninguém diz essas coisas
hoje em dia, muito menos aqui em São Paulo, para alguém que nunca viu na
vida!
Outra situação diferente é quando vamos ver um filminho no cinema. Enquanto
todo mundo chega na hora do trailler, a gente precisa chegar bem cedo e
entrar antes de todo mundo para ter tempo de guardar a cadeira, pegar a
minha namorada no colo e subir para um lugar decente, já que o lugar
reservado para deficiente é mais conhecido como “gargarejo”. Às vezes, a gente se atrasa, e aí só mesmo uma massagem no pescoço pra resolver!
Jairo, sei que tá todo mundo louco para ler sobre sexo… mas muita calma nessa hora! Eu já chego lá!
A
gente adora sair, e … Meu Deus… como as pessoas adoram escadas!! Por
isso se você não quiser voltar pra casa mais cedo ou não gostar de ver
sua namorada sendo carregada por um cara fortão, é importantíssimo que
você consiga carregá-la no colo!
Apesar
do transtorno e da falta de comodidade para ela, eu não me incomodo nem
um pouco e adoro tê-la em meus braços. O único problema é que, se um
dia a gente se casar, ela nem vai achar tanta graça em entrar no quarto
em meus braços na lua de mel.
Viajar
também requer alguns cuidados diferenciados. Sempre que vamos a algum
lugar novo, verificamos antes se onde vamos nos hospedar tem acesso.
Entramos no site, ligamos, nos informamos tintim por tintim. Será que
tem escada? O quarto é acessível? E o banheiro?? Ai ai ai... o banheiro é
fundamental!!!
Nesse
Crnaval nós ganhamos uma promoção e fomos para uma pousada em Maresias.
Alguém tem alguma dúvida de que o banheiro não era acessível? Mas fazer
o que!? Nós ganhamos!! Então nada melhor do que aproveitar a chance!
Toca
ficar nós dois fazendo malabarismos para entrar no banheiro, transferir
para o vaso, para o Box, para a cadeira. Ai “Gzuis”, mais um pouquinho a
gente já saia suado do banho!
Dá vontade de andar com uma marreta para alargar todas as malditas portinhas estreitas de banheiros. Mas curtimos cada momento, fomos para o mar, pra balada, encontramos amigos, passeamos, cantamos... ah! Viajar sempre é bom!
Depois de passear, ver filminho e jantar, chegou a hora de fazer amor. Então vamos falar do sexo! (Aposto que tem gente que vai ler só essa parte!) Gente, esse tabu, na verdade, não existe. O sexo e o amor são coisas que acontecem entre o casal e que não tem segredo.
Eu
acho que independentemente de ter uma namorada com deficiência física
ou não, você precisa entender o que acontece com o corpo dela, quais os
pontos erógenos, o que agrada a ela, o que agrada a você e o que agrada
aos dois.
É
importante saber que o prazer é um conjunto de sensações que podem ser
transmitidas e criadas por seis sentidos! (Tem um a mais que os usados
no dia a dia). O toque, o cheiro, o gosto, a audição, a visão e principalmente a imaginação. Tudo
deve ser explorado, e se a sua namorada é paraplégica, isso não quer
dizer que ela não goste que você beije e acaricie a sua perna, isso
depende de cada um.
As
preliminares também são essenciais em qualquer relação! E aí, meu
filho, tem que deixar a imaginação e o tesão fluírem soltos! O
mais importante de tudo é ter uma relação saudável! Ser diferente é
normal. Ninguém se apaixona por um espelho de si mesmo, seja físico ou
psicológico.
A gente se apaixona por pessoas que completam a gente, e quando isso acontece, a deficiência é apenas um detalhe. O amor simplesmente acontece, cabe a você aceitar ou não! Eu aceitei!!!
Ontem no Blog Assim Como Você, Jairo Marques fez uma homenagem as mulheres com uma entrevista com a linda Carlena Weber.
POR JAIRO MARQUES
Claro que este blog não deixaria passar
sem uma bela homenagem esse tempo em que a mulher se torna o expoente
maior dos palcos da sociedade. Afinal, talvez, 60% dos meus leitores
sejam gatas, mães, mães-gatas, avós, tias, amigas, queridas, amadas!!!
E o que fazer a altura desse gênero que
tanto me prestigia? Não há muito segredo: tem de ousar, tem de ser
delicado, tem de transgredir, mas com sensualidade, tem de ser original,
mas resguardando o bom gosto…
Então, o negócio foi chamar….Carlena
Weber para a missão! Está bela tem uma personalidade tão aguerrida e bem
lapidada que, a meu ver, representa a altura o conjunto das mulheres
que prestigiam esse espaço seja atrás de identificação para suas
próprias batalhas, seja para encontrar um sorriso, uma história
edificante, um pequeno ensinamento, a abertura de um caminho…
Pelo relato, pelo retrato, pela força
estonteante de driblar os rótulos de uma deficiência… Fecho a “Semana da
Mulher” com essa linda, loira, gaúcha, profissional da assistência
social, tetraplégica e engajada até o pescoço na intensa batalha de
fazer o mundo um lugar melhor para todos…
TETRA
Carlena Weber: Pra
começar este momento de celebridade no blog do tio (sou muito fã!!),
falo um pouco sobre mim! Sou tetra há 11 anos! Sofri um acidente de
carro no auge dos meus ricos 21 aninhos e desde então, faço parte deste
mundo paralelo. Na confusão que uma lesão medular alta causa na vida de
qualquer criatura, perdi peso, vontades, autoestima e depois do meu
acidente fiquei sem me olhar no espelho por um bom tempo.
APAIXONADA
Carlena Weber: Fotos??
Não tenho NADA que possa registrar a fase mais difícil (também a mais
importante!) da minha vida. Foi muito difícil voltar a me apaixonar por
mim mesma e essa paixão foi o pontapé inicial, pois acredito que as
pessoas te enxergam a partir da forma como você se percebe.
#JUNTOEMISTURADOS
Carlena Weber: Atualmente
tenho estas questões bem resolvidas, mas percebo que para muitos (e
muitas) isto ainda é um desafio. Muitas pessoas me perguntam se meu
namorado também é cadeirante… A sociedade insiste em pensar por
ignorância ou heranças culturais que um cego só pode namorar uma cega,
que o surdo só pode se relacionar com uma surda e por aí vai. E quando o
assunto é sexo, as barreiras são ainda maiores.
TESÃO
Carlena Weber:Com a
lesão medular, ganhei um novo corpo e o desafio de descobrir novas
formas de prazer. Dessa maneira, assim como a reabilitação física, a
reabilitação sexual também é um processo que passa por várias fases.
Depois de me reinventar sexualmente, parei de pensar em como eu sentia
prazer antes para me permitir sentir tesão com o que tenho, ou seja, com
o que sou hoje.
VERGONHA DE QUÊ?
Carlena Weber:É
necessário quebrar tabus, pois o tesão não está ligado somente a corpos
perfeitos e beleza estética. O prazer pode rolar com olhares, gestos,
cheiros… Nunca tive vergonha de expor para o meu namorado através de um
papo bem legal como funciona meu corpo; nunca escondi minhas cicatrizes e
sempre acreditei que de “normalidade” o mundo tá cheio e que ser
diferente também pode ser uma estratégia no ritual da conquista e da
sedução.
A IMAGEM
Carlena Weber: Sempre
tive vontade de fazer um ensaio fotográfico diferente. Sim, diferente
daqueles que as pessoas ficam com carinhas meigas o tempo todo e só
altera o fundo da foto no estilo paisagem.
SENSUALIDADE
Carlena Weber: Sonhava
com fotos sensuais, ousadas e de bom gosto como essas que aparecem nas
revistas de celebridades! E podem ter certeza, não conheço mulher que
não tenha essa vontade! Mas como nada na vida desse povo que não anda é
fácil, após muitas conversas com diferentes profissionais do mundo da
fotografia, nenhum deles me dava firmeza a respeito de que a cadeira de
rodas seria um acessório e euzinha o foco principal em um ensaio
fotográfico.
PERSISTÊNCIA
Carlena Weber: Mas como
não desisto fácil, após muitas pesquisas, encontrei no Facebook o
trabalho dos guris do Photographie Atelier e tive a certeza que meus
desejos fotográficos seriam realizados! (Para saber mais sobre o
estúdio, clica em www.photographie.com.br)
Fonte: Assim com você
O preconceito é algo muito complicado dese falar, até porquê muitas pessoas convivem com algum tipo de preconceito ou são preconceituosas com alguma coisa. É comum uma pessoa falar que não tem preconceito, mas nuncachegaria e daria um abraço em um mendigo. De alguma forma o ser humano é dotado de algum tipo depreconceito, talvez ainda não saiba qual é o seu mas existe...
Quando vemos um morador de rua, não queremos nos aproximar, pormedo ou por cautela, sem perceber a situação estamos agindo de forma preconceituosa. Por isso torno a dizer quepreconceito é opinião sem conhecimento.
Diga não ao preconceito.
Falar sobre sexo e sexualidade sempre
gera certo desconforto em nossa sociedade por causa dos tabus ou
desinformações. Agora, esse desconforto se torna infinitamente maior
quando nos referimos à sexualidade da pessoa com deficiência.
Afinal, para grande parte da sociedade,
pessoas com algum tipo de deficiência ainda são vistas como doentes (e
doentes precisam de saúde e não de sexo!) ou como incapazes. O tempo
passou e as ideias e conceitos a esse respeito precisam evoluir, pois
muitos ainda acreditam na ideia de que o deficiente é um ser
“assexuado”.
Meu papel será o de tentar mostrar que
todos nós temos direito de viver nossa sexualidade e que a presença de
alguma deficiência, seja ela física ou mental, não pode ser motivo de
exclusão!
A sexualidade não é perdida por conta da deficiência, que isso fique bem claro!
As pessoas com deficiência são capazes
de namorar, constituir família, dar e receber carinho e prazer! O que de
fato elas precisam é apenas de uma chance.
Um exemplo que gosto muito de usar é o
do Fernando Fernandes (ex BBB), um homem bonito, sensual e que após um
acidente de carro ficou paraplégico e consequentemente… Cadeirante!
Sei que existem muitas dúvidas (falta de
sensibilidade, dificuldade nos movimentos, uso de sondas, entre outros)
que geram curiosidade e que acabam colaborando para que os tabus se
consolidem.
Este será nosso canal para trocarmos ideias e compartilharmos experiências!
Aguardem frases dos próximos posts!
Por: Paula Ferrari é fisioterapeuta, especialista em reabilitação neurológica. Atuante na área de reabilitação e sexualidade da pessoa com deficiência, em especial do Lesado Medular.
Aguardem frases dos próximos posts!
Por: Paula Ferrari é fisioterapeuta, especialista em reabilitação neurológica. Atuante na área de reabilitação e sexualidade da pessoa com deficiência, em especial do Lesado Medular.
Fonte: A Vida Secreta
Voltaram a namorar pela internet
O estudante paulista Ricardo Denser, 19, confessa que foi um choque quando recebeu a notícia de que a namorada, Louize, iria passar um ano na Alemanha. A distância que beira os dez mil quilômetros assustou. “Foi um choque. Ela recebeu a passagem, por email, como presente da irmã que já estava morando lá. Até Louize ficou surpresa”, lembra.
O estudante paulista Ricardo Denser, 19, confessa que foi um choque quando recebeu a notícia de que a namorada, Louize, iria passar um ano na Alemanha. A distância que beira os dez mil quilômetros assustou. “Foi um choque. Ela recebeu a passagem, por email, como presente da irmã que já estava morando lá. Até Louize ficou surpresa”, lembra.
Para piorar, o casal estava ensaiando uma reconciliação, já que tinha terminado o relacionamento semanas antes. “Quando tivemos a notícia da viagem, nem estávamos mais namorando. Fiquei perdido, porque não tinha direito algum de opinar”, conta Ricardo.
A viagem foi marcada com três meses de antecedência e, durante este período ele achou melhor desistir da reconciliação, já que a separação seria inevitável no futuro. “Só que não foi bem assim. Nos últimos meses dela aqui a gente não namorava, mas ficava junto sempre.”
O término da relação de três anos foi uma iniciativa de Ricardo. Louize sempre achou que podiam administrar o tempo e a distância. Depois da partida da ex-namorada o estudante mudou de ideia. “Eu pedi para voltarmos a namorar pela internet, quando ela já estava há dois dias na Alemanha. Vi que seria melhor esperar esse tempo e tê-la de volta do que perdê-la”, revela. Estão juntos até hoje, contando os dias para a volta dela.
O casal de namorados separado pela distância, Louize e Ricardo
Conheça histórias de casais que, com muito amor, convivem com diferenças que poderiam ser encaradas como obstáculos por muitos
Ela tem 1,80m de altura e adora saltos altíssimos, que a deixam bem acima do pouco mais de 1,70m de estatura do namorado. Elas andam e eles são cadeirantes. Ela mora na Alemanha, mas ele, em São Paulo. Diferenças como estas, que fariam muitos desistirem da relação, fazem parte do cotidiano de diversos casais.
Cadeira de rodas vira liberdade
“Acho que sou caso único no mundo”, comenta o administrador de empresas Alessandro Ribeiro Fernandes, 37, sobre ter demorado cerca de “4 segundos” para aceitar que não voltaria a andar depois de um acidente de moto, em julho de 2006.
Alessandro conta que estava numa fase bastante ativa, praticando várias modalidades esportivas. “Eu tinha tudo para ficar deprimido, mas sempre fui muito prático. Quando recebi a notícia, não via a hora de já poder ir logo para a cadeira de rodas. Muita gente tem medo desse momento, mas, para mim, significava liberdade. A cadeira iria me tirar da cama do hospital.”
A história de Alessandro e da namorada, a engenheira civil Giordana do Rosário Silva, 33, começou antes do acidente. Eles tiveram um relacionamento breve, mas que ela nunca esqueceu. Quando o administrador estava se recuperando no hospital, Giordana o visitava com frequência. Acabaram retomando o namoro. “É claro que a gente, no início, fica pensando se vai dar muito trabalho namorar um cadeirante, mas isso passou logo. O Alessandro não depende de mim para nada”, afirma.
le conta que a vida do casal é bastante ativa. “Nós sempre saímos e viajamos. A única coisa que mudou é que a minha condição exige um pouco mais de cuidado para sair de casa. Preciso ligar nos lugares antes de ir e me informar sobre a questão da acessibilidade”, conta.
O analista de suporte, Christian Matsuy, 36, e sua namorada, Mércia, também planejam suas saídas – menos por eles e mais pela falta de estrutura dos lugares. Christian sofreu um acidente de mergulho quando tinha 15 anos e quebrou a quinta vértebra do pescoço. Diferentemente de Alessandro, conta que demorou cerca de dois anos para se adaptar à sua nova realidade. Depois deste período, Christian retomou sua vida social e amorosa.
“Estamos juntos há dez meses. Eu dependo de outras pessoas para fazer muitas coisas, mas não fico encanado. Essa fase já passou”, diz o analista de suporte. “Mércia encara tudo com muita naturalidade. E tem a virtude de sempre perguntar a melhor maneira de fazer algo. Para um cadeirante, isso é muito importante”.
Tanto Alessandro quanto Christian acreditam que o preconceito vem diminuindo com o passar dos anos. “Tempos atrás, eu notava muitas pessoas me olhando porque eu tinha relacionamentos com mulheres que andam. Hoje em dia, ainda tem gente que olha, mas acho que é por curiosidade mesmo. Nem eu nem minha namorada nos incomodamos”, conta Christian.
Salto alto é obrigatório
Mesmo já sendo uma mulher com estatura acima da média, Silvania Cristina Pinhata, professora da rede pública estadual, 40, não dispensa um belo sapato alto. E nada de salto médio. Ela gosta mesmo é dos que ultrapassam os dez centímetros. Silvania tem 1,80m de altura e, com seus sapatos, se aproxima dos 2 metros. “Eu sou enorme perto do meu namorado. O Carlos mede pouco mais de 1,70m. O melhor de tudo é que ele ama meus sapatos. Ele acha lindo eu ser uma mulher tão alta. E eu sempre gostei de homens mais baixos. Deu tudo super certo”, conta a professora.
“As pessoas querem boicotar quem é muito alto. Dizem que temos que abolir o salto para que o parceiro não se sinta mal. Isso não existe no meu relacionamento”, afirma. Ela conta que até em lojas de sapato é possível ver reações que provam sua opinião. Segundo Silvania, os vendedores adoram sugerir que ela compre rasteirinhas – sapatos sem salto. “Eu não aceito isso nunca. Nem meu namorado. Uma das coisas que me deixa muito feliz no meu relacionamento é justamente isso: ele apoia meu gosto e não tenta me mudar”, explica.
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- Tocantins, Brazil
- PHD em Teologia pela FATEBI de Brasília - DF - BR, também pela Philadelphia da Inglaterra, Pós-graduando em Sociologia e Filosofia da Eadcon, também em Gestão de Empresas pela Universidade Anhembi Morumbi, Graduado em administração de Empresas pela FECIPAR e Teologia pela Fatebi e também Faculdade Philadelphia da Englaterra. Tetraplégico ou Lesado Medular e uso cadeira de rodas.